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Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa
Resumo


O mau aproveitamento das propagandas nos livros didáticos de língua portuguesa

Autores:
Claudio Artur D Oliveir Rei (SME-RJ - Secretaria Municipal de Educacão do Rio de Janeiro)

Resumo:

O presente artigo é fruto de uma participação numa mesa-redonda ocorrida em 2010. Fomos convidados para integrá-la e enfocaríamos o papel da mídia no processo de ensino de língua. Cada membro da mesa decidiu sobre o que falaria, para não cairmos na repetição. Começamos a analisar as possibilidades: quem era o público alvo? Alunos e professores do curso de Letras dessa Instituição. Tendo posse dessa informação, elaboramos algumas diretrizes: qual seria o enfoque? Prática ou Teórica? Como seduzir os ouvintes num assunto que tanto discutem em sala de aula, sem cair no lugar comum? Com todos esses questionamentos em mente, decidimos, então, apresentar algo que fosse uma mescla entre a teoria e prática. Assim, elegemos, como tema, uma crítica ao mau aproveitamento da mídia nos exercícios dos livros didáticos. Todavia, surgiu o primeiro dilema: trabalharíamos com Ensino Médio ou Ensino Fundamental? Elegemos o primeiro. Surgiu, então, outro: livro didático ou gramática pedagógica? Optamos pela gramática, visto que os livros didáticos trazem conteúdo de Literatura e Produção Textual. Tendo feito nossas eleições; faltava escolher a gramática e o tópico, para que delimitarmos o enfoque. Assim, após análises, selecionamos o tópico Substantivo, da 8ª edição da Gramática da Língua Portuguesa, Roberto Mesquita. Desprezamos a conceituação teórica e partimos para os exercícios, nosso objetivo de análise, pois temos consciência de que a abordagem conceitual está sempre voltada para uma visão mais normativa, nos aspecto mais formal, raros são os casos de autores que abordam aspectos mais pragmáticos, mais semânticos ou efeitos estilísticos.