As discussões a serem empreendidas, nessa comunicação, filiam-se ao projeto produtividade “História, memória e espaço público em (dis)curso: narrativas museológicas”, financiado pela Fundação Araucária/PR. O fio condutor do projeto são os museus e a cidade em (dis)curso e as narrativas  que constituem os museus. Entendemos que esses espaços instauram discursos que significam o espaço urbano por meio de memórias que ressoam, preenchendo os “furos”, tendo em vista os discursos materialidades a partir de sujeitos sempre incompletos, falhos e, acima de tudo históricos.  Definimos os museus e a cidade como ‘lugares’ -  espaços discursivos -  destacando o ‘quase’ consenso de que as instituições ‘regulam’ a interpretação/compreensão do (dis)curso ‘fazendo’ com que os museus e a cidade possam funcionar/significar como materialidades significantes.  Recortamos, para esse simpósio, o Museu Paranaense (Curitiba/PR) e o lugar da mulher na história e na memória do Paraná, especialmente, pela discursivização dessas mulheres, no contexto sócio-histórico do século XIX e XX. Nossa questão é: Qual o imaginário de mulheres presente no discurso presente no museu e como elas são designadas/nomeadas? A sustentação/ancoragem desse recorte reside nas narratividades, constituídas não só por meio do verbal, mas também por enunciados-imagem, sem as quais esses espaços não entram na ‘ordem do discurso’. Desse modo, a história, enquanto historicidade e a memória permitem definir o museu como um ‘lugar de memória”. Filiamos à AD e, para responder à questão proposta permanecemos nos ‘entremeios’, alicerçados na teoria discursiva.